08 março 2010

ÀS MULHERES DE MI VIDA....Marilice Costi

Magros corpos escorridos ou redondos seios de acolhida, ouvidos moucos ou atentos de colo, bocas grandes ou pequenas de afagos, olhos de muitas ou poucas verdades, interestelares fios de afeto e celulares, muitas em uma só, uma só em muitas, são todas e únicas, comuns e singulares, meus pares de hormônios, terapeutas e irmãs, mães, mestras, junto todas numa só, e és tu, a mais próxima, e és ela, a mais distante, aquela que nunca mais, aquela imenso vazio, aquela que foi-se, a outra que danou-se, minhas colegas do dia, minhas filhas, minhas alunas, minhas especiais, todas fenomenais.
E somos todas Gaia, polaridades da mente inquieta e da mente sem ou a precisar de meta, Robertas, Neusas, Renatas, Melinas, Marinas, Carolinas, Karinas, Margaridas, queridas, Eloísas, Alices, Elbenices, matizes, Analices, Analúcias, Lúcias, astúcias, Terezas, Jeanetes, Rosanes, Elisabetes, Lisianes,Taises, Clarices, peraltices, Gessis, Fátimas, Janes, Lilianas, Irenes, Gabrielas, Francieles, Mirians, Izabéis, Marias, Beatrizes, Celis, Dulces, Denises, Ednéias, colméias, Margas, Margaretes, Ingrids, Lenas, Helenas, Marias, Gladis, Carlas, Lianas, Domingas, Neivas, Cristinas, Ângelas, Sônias, Sissis, Taimaras, Silvanas, Lilianas, Joanas, Lias, Maras, Glacires, Lurdes, Renatas, regatas, Martas, Suzéis, pincéis, Mônicas, Aldinas, serpentinas, Suzetes, Deisis, croquetes, Silvias, Selenes, Suzanas, cabanas, Graças, Joanas, as manas, Clarices, Angélicas, Julietas, violetas, Beatrizes, Delis, Glacis, Yasmins, Janices, festins, Valescas, Vivianes, Juçaras, Veras, Elviras, quimeras, Simones, Adrianas, Janainas, Agdas, Bárbaras, Berenices, Telmas, Joelmas, Rejanes, Marianes, Luizas, Giseles, Vitórias, Micheles, Rosanas, Dominiques, Marilus, Clarindas, as dindas, Giselas, Carmelas, Cláudias, Anas, Marianas, Neumas e Léos, chapéus, Odetes, Normas, Natálias, crisálidas, Marisas, Sandras, Francilenes, Marlenes, Tenizas, Hildas, Eloás, Nenas, Morganas, Reginas, Raquéis, Rosas, chorosas, Zilás, Zairés, cafés.
Multicores, todas em uma, vir-a-ser viés de lunas, as Antonias, Amélias, Aldas, todas meus amálgamas.
Todas rimas com meninas: com ventre, serpente, vertente, carente, doente, potente, coerente, poente, dormente. Trens, chás, trilhos, que carregam meninos. Doutoras, parteiras, benzedeiras, cantoras.
E todas sois sóis e estrelas, cadentes e valentes, pó, argila, chuva e terra; firmes no firmamento, estrelas Dalva, estrelas da manhã, Yansã ou verdes orvalhos ou garças gaivotas ou pombas águias.
Estas mulheres de minha vida são água e fogo, terra e vento. Luz e lamento. Tormento e encanto. São o quanto sou de amianto, de manto, de acalanto.
Meta-morfeu-apoteosis-fênix
Cuidadoras de mi vida
mundaréu nimim. Marilice Costi
Texto retirado do site de MARILICE COSTI www.marilicecosti@blogspot.com Editora-chefe da revista O CUIDADOR. http://www.ocuidador.com.br/

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