02 fevereiro 2016

Uma das precursoras da arteterapia, Friedl Dicker-Brandeis

Considerada hoje uma das precursoras da arteterapia, Friedl Dicker-Brandeis procurava, através da arte, estimular a esperança, a amizade e a paz naquele lugar. A professora foi uma das responsáveis por organizar as aulas secretas para as crianças. Em setembro de 1944, ela foi deportada para Auschwtiz, mas seu legado permaneceu na memória das meninas e, hoje, seus ensinamentos são referência no aprendizado de arteterapia.
Na imagem, um desenho produzido pelas meninas do quarto 28. Observa-se que os quadros misturam cores de tonalidades diversas e variadas figuras geometrias, formando composições únicas. Além disso, para produzir esses materiais, eram utilizadas tintas e recortes, com diferentes técnicas de pintura e desenho.

01 fevereiro 2016

Arteterapia: gesto humanizador


Foi em janeiro de 2016... Uma mesa de debate sobre a arte em tempos sombrios... a arte que ilumina. Foi um privilegio coordenar este debate de pessoas altamente qualificadas... sobre um tema tão especial e que nos toca a sensibilidade como seres humanos, o tema do holocausto, como arteterapeutas...a arte como iluminador nesse momento da historia da humanidade.

Gratidão ao Museu da UFRGS , as organizadoras, e a cada uma das participantes da mesa e dos que assistiram.

Ainda reverberam as imagens, as palavras, as reflexões...






"...O evento "Arteterapia: gesto humanizador". A programação iniciou com uma visita mediada à exposição "As meninas do quarto 28", que deu sequência a uma mesa redonda mediada pela arteterapeuta argentina Angélica Shigihara, que é coordenadora do curso de formação em Arteterapia no INFAPA-POA e presidente da Associação de Arteterapia do Rio Grande do Sul. A mesa "A arteterapia como um recurso para tempos sombrios" foi aberta pela professora Dra. Selma Ciornai, que trouxe para sua fala a importância do trabalho da professora Friedl Dicker Brandeis para a arteterapia. Em seguida, pudemos acompanhar alguns trabalhos de artistas do Hospital Psiquiátrico São Pedro, pacientes da Dra. Barbara Neubarth, coordenadora da Oficina de Criatividade no hospital. Por fim, encerramos a noite com uma conversa com a professora Simone Castiel, que nos emocionou com a leitura do poema de uma das meninas do quarto 28, refletindo sobre a atualidade dos horrores vividos em época de guerra. "(Museu UFRGS)